28 Mar 2019 13:43
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<p>Local de menina assim como é pela via. Anexar essa ideia pela cabeça dos brasileiros vem sendo a incumbência da espanhola Irene Quintáns nos últimos anos. Moradora de São Paulo desde 2011, a arquiteta e urbanista defende que os próprios pés sejam o meio de transporte dos alunos até o colégio, substituindo os veículos.</p>
<p>E argumenta que dá, sim, para fazer isso pela capital paulista. Hoje consultora freelancer, Quintáns agora trabalhou como técnica nas prefeituras de Barcelona e de São Paulo. Veio ao país pra acompanhar o marido brasileiro e, há quatro anos, desenvolveu o web site Red Ocara, em que compila projetos de mobilidade infantil pela América Latina. É mãe de 2 bebês, de 7 e 4 anos.</p>
<p>Pra entrevista, escolheu uma cafeteria pela região central da cidade com mesas pela rodovia -"uma mistura do público com o privado", destaca com teu sotaque espanhol. Melhores Mestrados E Doutorados Do Brasil - Por que defender que a criancinha ande até a faculdade? Irene Quintáns - O trajeto pra o colégio é um trajeto que todas elas executam, e fazem diariamente. Cursos Online Com Certificado o seu contato mais próximo com a cidade.</p>
<p>Na atualidade a rotina das gurias é o que eu chamo de caixinhas. Está pela caixinha que é a residência, entra pela caixinha com rodas que é o automóvel ou a van, vai pra a escola, que é a caixa maior, e geralmente só tem dez minutos pra lanche e 10 pra brincar. Aí ela volta para residência e não sai, em razão de é nocivo ou por inexistência de opção. Nessa rotina ela só teve dez minutos livre, o que traz muitos problemas.</p>
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<li>Como escolher o concurso</li>
<li>93 Anexo:Listagem de competidores do Brasil nos Jogos Pan-americanos de 2007</li>
<li>22- Peça às pessoas próximas pra não interromperem o teu horário de estudo</li>
<li>Semana especial do estudo de grande rendimento</li>
<li>Emails de serviço explicando de um projeto</li>
<li>85 Sindicato Do Samba</li>
<li>Exponha a circunstância</li>
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<p>O primeiro é o sedentarismo, que traz sobrepeso. A criança que é sedentária e tem má alimentação poderá ter diabetes. Ela também não recebe iluminação solar, que é primordial para o sistema imunológico. Sendo assim só andar imediatamente assistência muito na quota da saúde. Um estudo feito na Dinamarca viu embora as meninas que iam a pé ou de bicicleta para a escola tinham mais concentração para desenvolver atividades complexas.</p>
<p>E ainda tem a acompanhar com preconceito. Uma criança que não anda não convive com moradores de estrada, com ocorrências e pessoas de cores diferentes. Um dia eu caminhava com o meu filho e ele deu um sorrisão pra um morador de via e citou 'agradável dia! Um Território Silencioso você vai fazer este tipo de construção social se você é transportado de uma caixa para outra?</p>
<p>Como a menina pode ser um ator social pela cidade? É superimportante trabalhar o tema do pertencimento. Se ela não se sente pertencente ao teu bairro, à cidade, como é que você vai explicar coisas do tipo 'não se joga lixo pela rua'? Uma questão que eu não amo é que as pessoas falam: a criancinha é o cidadão do futuro.</p>
<p>Não, ela é um cidadão de hoje, de ontem e de amanhã. Várias vezes as pessoas não levam o foco da guria a sério, pois eu trago provas científicas. Os vencedores do prêmio Nobel de medicina em 2014 viram que, para se nortear, o cérebro humano absorve fontes e cria uma grade mental. Se você não anda pela cidade, como vai absorvê-las? Em oficinas, quando peço que meninas desenhem a trajetória de moradia para a escola, é muito clara a diferença.</p>
<p>As que irão motorizadas só podem desenhar estrada, semáforo e automóvel, já as que irão a pé desenham outros seres humanos, elementos naturais. O que a criancinha vê que o adulto não vê? Elas veem graça e obstáculos por todo local. Um degrauzinho pela porta de uma casa pra criancinha é uma chance para pular, sentar, parar um pouco.</p>